Projeto forma nova geração de lideranças políticas e sociais, com oficinas, escutas públicas e apoio direto a meninas de 10 a 17 anos
Publicado em 10/07/2025 às 18:36
Foto: Admar Kamosso / Pexels
Com foco na formação cidadã e no fortalecimento de lideranças jovens, o projeto Meninas Cidadãs está com inscrições abertas em Salvador. A ação prioriza meninas negras, indígenas e periféricas entre 10 e 17 anos, público que muitas vezes enfrenta barreiras estruturais para acessar espaços de participação política.
A ação é promovida pela organização Elas no Poder, em parceria com o UNICEF Brasil, dentro da plataforma nacional #AgendaCidadeUNICEF, já ativa em oito capitais do país. Na capital baiana, a nova etapa do projeto vai de julho de 2024 a dezembro de 2025, com encontros mensais — presenciais e virtuais — que colocam temas como dignidade menstrual, saúde sexual e reprodutiva, saúde mental, educação, racismo e crise climática no centro do debate.
O projeto, com início ainda em julho e conclusão estimada para dezembro deste ano, vai além de oficinas e visa promover um espaço de construção coletiva. As participantes também serão envolvidas em ações externas e em escutas com representantes do poder público, com o objetivo de articular propostas e influenciar diretamente políticas que afetam suas vidas e comunidades.
A fase anterior foi realizada em Salvador em 2024. Cerca de 40 meninas participaram de oficinas e produziram uma carta de reivindicações, além de um mapa de metodologias e organizações que atuam no empoderamento de meninas na cidade. Os resultados foram apresentados em um seminário virtual que reuniu representantes do poder público e da sociedade civil, reforçando o compromisso de abrir canais reais entre juventude e instituições.
O projeto também oferece ajuda de custo para transporte e internet, garantindo que a participação seja possível e digna. As inscrições seguem abertas até o preenchimento das vagas e podem ser feitas por meio de formulário disponível online.
Mais informações estão disponíveis no Instagram do projeto: @elasnopoder.
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